Hoje sinto necessidade de partilhar algo pessoal mas que um dia também te poderá ajudar.
No último mês as coisas cá por casa não têm sido fáceis. Mil e uma coisas aconteceram de repente, sem ninguém esperar e tenho dias em que acho que não vou conseguir levantar a cabeça.
Mas pronto, num dia choro e no outro penso que tudo vem por alguma razão e que tenho de ver algo positivo nas coisas.
No domingo, no meio do turbilhão de coisas que vão acontecendo foi um dos dias mais felizes dos últimos meses.
Tenho contado as horas, os minutos, os segundos para este dia.
O meu filhote após 5 meses sem o ver a não ser por vídeochamada (algo milagroso que alguém inventou) finalmente chegou!
Sabem como me sinto? Bem… não sei bem explicar mas deve ser algo parecido ao que uma águia (ou outra ave qualquer) sente quando deixa as crias voarem. Um misto de alegria por ver voar, um medo de em algum momento a cria se esquecer de como deve bater as asas e um orgulho de perceber que aquilo que temos estado a ensinar, parece estar a correr bem e a cria bate as asas e levanta voo sozinha.
Os filhos não crescem!
Para nós são sempre pequenos, cada etapa é diferente da outra e com desafios distintos. O nosso receio de quando são recém nascidos de não mamarem o suficiente ou de não conseguirmos identificar as suas necessidades, quando vão para a creche que chorem porque não estamos lá, quando começam a andar que caiam, quando vão para a primária que estejam sozinhos, quando vão para o ciclo, porque mudam de escola, que não tenham amigos, quando vão para a universidade que não comam ou que não se orientem sozinhos e por aí adiante. A verdade é que para nós são sempre pequeninos, são os nossos filhos, que cuidamos sempre com muito amor independentemente da idade.
No domingo chorei, chorei muito de alegria, de alívio por ver que tinha chegado bem. Agora é aproveitar ao máximo durante 1 mês. Sim a lição é esta… aproveitar todos os momentos com os nossos, com aqueles que amamos, sejam grandes ou pequenos.
Resto de um dia feliz!